" Assim como uma rua, a vida tem esquinas que
às vezes precisamos dobrar para chegar ao destino." Laércio Lins
Ostra e Pérola. Estéticas diferentes que revelam equilíbrio e perfeição. A beleza, a verdade e a liberdade são escolhas, estão no olhar de quem vê.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Nascente de um rio, nascente de palavras
Autor: Laércio Lins
Assim como o amanhecer e o sol a nascer,
assim como uma planta que brota da semente,
assim como planta revelada pelas as primeiras folhas sobre a terra viva e úmida.
Surge o pensamento a partir silêncio das entrelinhas,
berço das palavras que não podem ser escritas nem faladas,
pensamentos que se transformam em gestos e atitudes,
pensamento, vulcão que explode em ação,
pensamento calmaria após a tempestade, que revela o homem.
Momento de uma chama que invade o peito e a cabeça, queimando como ácido.
Momento de um sentimento que invade o peito e a cabeça, resfriando como gelo.
A sensação de se olhar no espelho e se descobrir, se gostar ou não.
Olhar, visão, ver, perceber, razão, emoção.
Surge as palavras, antes guardadas no útero materno do silêncio.
Surge as idéias, antes perdidas em questões sem respostas.
Antes perdidas em dúvidas.
Surge o homem, misto de Pegaso e Fênix.
Contradição de Ícaro a fugir dos labirintos de Creta,
a se encantar com o sol esquecendo suas asas de cera até cair no mar.
Nasce palavras dos pensamentos.
Busca de Peter Pan por suas fantasias sobre a “terra do nunca”
Silêncio, nascente e berço das palavras sagradas e das palavras malditas.
Silêncio, palavra que não nasceu, não vingou,
Silêncio, expressão sem som, sem fonema.
Silêncio, à espera da grande explosão,
à espera de um Big-bang de frases que revelem o entendimento.
Escuridão à espera da claridade.
Raio gigante à escrever na lousa do infinito,
Raio gigante à escrever na lousa da noite escura.
Silêncio de esperança, surgindo como brisa fertilizando o vazio.
Palavras de esperança, brotando como água da nascente do rio.
www.aostraeaperola.blogspot.com
Assim como o amanhecer e o sol a nascer,
assim como uma planta que brota da semente,
assim como planta revelada pelas as primeiras folhas sobre a terra viva e úmida.
Surge o pensamento a partir silêncio das entrelinhas,
berço das palavras que não podem ser escritas nem faladas,
pensamentos que se transformam em gestos e atitudes,
pensamento, vulcão que explode em ação,
pensamento calmaria após a tempestade, que revela o homem.
Momento de uma chama que invade o peito e a cabeça, queimando como ácido.
Momento de um sentimento que invade o peito e a cabeça, resfriando como gelo.
A sensação de se olhar no espelho e se descobrir, se gostar ou não.
Olhar, visão, ver, perceber, razão, emoção.
Surge as palavras, antes guardadas no útero materno do silêncio.
Surge as idéias, antes perdidas em questões sem respostas.
Antes perdidas em dúvidas.
Surge o homem, misto de Pegaso e Fênix.
Contradição de Ícaro a fugir dos labirintos de Creta,
a se encantar com o sol esquecendo suas asas de cera até cair no mar.
Nasce palavras dos pensamentos.
Busca de Peter Pan por suas fantasias sobre a “terra do nunca”
Silêncio, nascente e berço das palavras sagradas e das palavras malditas.
Silêncio, palavra que não nasceu, não vingou,
Silêncio, expressão sem som, sem fonema.
Silêncio, à espera da grande explosão,
à espera de um Big-bang de frases que revelem o entendimento.
Escuridão à espera da claridade.
Raio gigante à escrever na lousa do infinito,
Raio gigante à escrever na lousa da noite escura.
Silêncio de esperança, surgindo como brisa fertilizando o vazio.
Palavras de esperança, brotando como água da nascente do rio.
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