Autor: Laércio Lins
Resta a resta da fresta da porta,
o rastro de espuma depois do navio
o traço de fumaça depois do avião
o rastro da saudade do amor que sumiu
Resta o passo do homem que segue sozinho
Resta o rastro no fim do caminho
o sopro do vento girando o moinho
A vida no pássaro, o ovo no ninho.
Resta o trovão depois do relâmpago,
resta a fumaça depois da explosão
resta a lava depois do vulcão.
Depois do fogo, da água e do ar, resta o chão
www.aostraeaperola.blogspot.com
O que me resta dizer, então?
ResponderExcluirQue além da caneta e do papel...
Resta a sua tão bela poesia.
E ainda por fim,
De pé, poder te aplaudir.
Bravo Laércio!!!
Mônica
Chão!
ResponderExcluirE não é que é o melhor que pode restar?
Pé ante pé segue o caminho sempre em frente, olha pra trás só pra lembrar-te o que foi, sem mágoa, sem dor, só saudade de tudo que viu, ouviu, sentiu...
Mas se é saudade que resta é coisa boa que se viveu, sendo assim o que resta é chão e coragem de continuar a olhar e ver a luz pela fresta da porta, navio, espuma, fumaça... AMOR!
Beijos queridão... te adoro!
Resta tanta coisa pra se viver. Que Deus te abençoe. Que você transforme o que resta naquilo que você precisa para ser feliz. Te adoro.
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