Autor: Laércio Lins
Bebo a palavra, brindo à palavra.
Exposto ao silêncio que fere a palavra,
vivo a palavra, alma da língua,
a morrer de sede, em silêncio, à míngua.
Água palavra nossa de cada dia.
brilho do sol que clareia a areia da praia,
não me falte o encanto, mesmo em silêncio não cale.
Silêncio noturno que apaga a esperança,
não me roube a poesia, por favor cante, diga, fale.
Bebo o silêncio, brindo ao silêncio,
No silêncio que afaga o gesto, vivo.
Vivo o silêncio, alma do pensamento
que se expressa no olhar.
Escuto as palavras que moram nas entrelinhas
Escuto o silêncio que fala.
www.aostraeaperola.blogspot.com.br
Perfeiçãooo!!!
ResponderExcluirLindoooo. Copieei!
ResponderExcluirBOM DEMAIS!!!
ResponderExcluir" O ápice da intercomunicação acontece quando conseguimos entender o outro, não por aquilo que ele disse, que ressaltou com tanta veemência, que bradou em voz estridente socando a mesa, mas reside naquilo que se deixou de explicitar, que entre constrangido e hesitante, se furtou falar, naquilo que restou velado, ainda que implicitamente denunciado, em pequenos gestos, em trocas de olhares profundos, em atos à primeira-vista insignificantes para com o outro." Abraço
Obrigado!!! Toda ação provoca uma reação, de mesma intensidade, já dizia I. Newton em sua 3a lei. Fico feliz qdo minha poesia causa reações tão bonitas e profundas. Bjos
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