sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O veleiro

Autor: Laércio LIns


Velas ao vento.
Velejar cortando ondas, ganhando o mar.

Velas ao tempo.
Em novo rumo, águas profundas a desvendar.
Forte veleiro a deslizar por novas paisagens,
águas distantes, longa viagem.

Velas ao vento,
A alma do porto tem metade terra e metade mar.
Às vezes chegada, outras vezes partida.

Veleiro tempo,
outras culturas,
em águas calmas ou tempestades.

Em mar escuro, veleiro medo,
bebendo a brisa, veleiro cedo.
Leve e que leva eterno encanto,
águas, espumas e um rastro branco.

Sede das águas de todos os mares, fome dos ventos de todos os ares.
Seguindo a rota, buscando prumo.
Velas revelam os encantos do mar.

www.aostraeaperola.blogspot.com

2 comentários:

  1. Esse veleiro chegará ao infinito...

    bjs

    Pan

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  2. Quando vi o teu lindo veleiro acima, lembrei-me de um barco meu, que mais parece que conhece o teu. Peço licença e deixo-o aqui, logo abaixo, para se aventurar e se comunicar nos oceanos teus.

    Beijos, Mônica


    Vela navega em pleno mar,
    Cravada no meio de um barco,
    Levada pelas águas através do ar,
    Vela queima a cera na mesa
    E ilumina nosso jantar,
    Ao luar.

    Candeia derrete com o calor do fogo,
    Chama dança com a briza do ar,
    Mas se o barco à vela por ali passar
    E respingar água do mar,
    A nossa luz da vela se apagará,

    Na penumbra ficará o nosso jantar,
    Mas se você me chama para velejar,
    Vamos de barco à vela a nos levar.
    Olhar as estrelas,
    Nos amar em alto mar.

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